Lisboa romântica : urbanismo e arquitectura, 1777-1874 [Texto policopiado]
Autor: Silva Raquel Henriques da, 1952- Co-autor: Correia José Eduardo Horta, 1938- Publicação: Lisboa : Universidade Nova, 1997 Descrição: 1 vol. (552, 45 p.) : il. , desdobr. , plantas ; 30 cmTermos de indexação: História da Arquitectura e do Urbanismo / Lisboa - Séc. 18-19 / Teses de DoutoramentoTipo de documento | Localização | Cota | Estado | Data de devolução | Código de barras |
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Livro | Biblioteca da Ordem dos Arquitectos - Lisboa | ESP-IMR 450 | Não pode ser emprestado - consulta local |
Doutoramento em História da Arte. Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, 1997.
"O Marquês de Pombal e Ressano Garcia tiveram em comum a paixão, a capacidade de mando, a clara ideia de fundarem a Lisboa moderna. (...) Ao longo [deste estudo] surgiu-me clara a sugestão do conceito de Romantismo para caracterizar um século de elaboração da cidade. O desejo de romper com o passado sem a existência de modelo alternativo, o culto da herança clássica mas o gosto pelo vernaculismo, da tradição e da vulgaridade, a ânsia de despaisamento e a glorificação da natureza, a atracção pelo brilho do adorno e o coleccionismo do bric-à-brac, como se do mundo mais não houvesse que despojos, a valorização da subjectividade e da afirmação de si, o amor pelos espaços fragmentados, estritos e sobrepostos capazes de permanentemente surpreender a imaginação, eis um conjunto de caracteres vivenciais, evidentemente românticos, que se poderiam aplicar a grandes personagens. Procuraremos mostrar que o mesmo se passou em Lisboa que então viveu, como afinal sempre acontece, colada à pele da História".
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