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Arquitetura e Urbanismo em Educação. A apropriação dos espaços escolares, uma discussão físico-­ambiental com duas vertentes: os espaços da escola e os da vizinhança [Documento electrónico disponível online] / Mariza Weber Alves

Autor: Alves, Mariza Weber Edição: 1ª Ed. Publicação: Lisboa : Ed. da Autora, 2018 Descrição: 414 p. : il.Resumo: «"Eu não leio, eu só copio." Esta afirmação, proferida por um aluno no limiar da adolescência, está na base da presente investigação impulsionada pela capacidade verificada, neste mesmo jovem, de articular um discurso proficiente e preciso acerca dos processos e materiais construtivos, parte integrante das suas vivências urbanas em assentamentos precários. O olhar proveniente das áreas da arquitetura e do urbanismo, até então dirigido aos projetos participados de redesenho urbano, volta-se para o campo das ciências da educação, que se apresenta como o mais indicado para examinar a pertinência e as interfaces de um trabalho em contexto escolar. Nesta pesquisa, os desígnios de um empreendimento participado entre as três áreas caminham lado a lado com duas perspetivas de atuação do arquiteto ou urbanista. Uma, que lhe atribui o papel de mediador nos ajustes físico-espaciais que se tornam necessários na escola. Uma segunda, menos conhecida, mas premente, que o vê como um mediador capaz de fomentar a interação entre a escola e o seu território urbano. Ambas as perspetivas não se encontram sistematizadas numa lógica de trabalho interdisciplinar e, neste sentido, o tema da participação é explorado a partir de dois eixos. Um, referente à observação empírica de 12 escolas públicas, em que se interroga o papel dos processos participados como catalisadores na articulação entre projeto físico e educativo, examinando um conjunto de situações físico-pedagógicas que ampliam a compreensão de um trabalho que se pretende interdisciplinar. O segundo eixo integra o conhecimento gerado na fase empírica e relaciona-o com as questões tratadas no enquadramento teórico, à luz de princípios enunciados nas agendas internacionais relativas ao desenvolvimento urbano sustentável e ao insucesso escolar. Os resultados das escolas são analisados a partir de uma ficha informativa que correlaciona a observação no terreno com a fonte documental, clarificada com o apoio de imagens e desenhos. Este procedimento identifica arranjos educativos e espaciais de cunho interdisciplinar no ensino formal, associados a um conceito espaço-educativo de conexão que olha o edifício como um prolongamento das salas de aula, a partir da conjugação de layouts em que se fundem movimentos de circulação e de permanência, sem quebras no trabalho educativo. As recomendações feitas pelas agendas internacionais permitem refletir sobre a segunda perspetiva, o papel de relevo do espaço escolar e da linguagem no desempenho das atividades educativas e a sua relação com os processos participados. Trata-se de um encontro entre linguagens, partindo de uma linguagem conhecida, assente no desenho e no espaço (cidade e escola), na direção de uma proficiência curricular.»..Termos de indexação: Arquitetura e urbanismo no ensino básico / Desenvolvimento sustentável e espaço escolar / Desenho escrita e construção Recursos em linha: Consulte o documento
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Documento electrónico Biblioteca da Ordem dos Arquitectos - Lisboa
Documentos DE 028 Disponível

Doutoramento em Ciências da Educação, Especialização em Educação, Sociedade e Desenvolvimento, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, 2018.

«"Eu não leio, eu só copio." Esta afirmação, proferida por um aluno no limiar da adolescência, está na base da presente investigação impulsionada pela capacidade verificada, neste mesmo jovem, de articular um discurso proficiente e preciso acerca dos processos e materiais construtivos, parte integrante das suas vivências urbanas em assentamentos precários. O olhar proveniente das áreas da arquitetura e do urbanismo, até então dirigido aos projetos participados de redesenho urbano, volta-se para o campo das ciências da educação, que se apresenta como o mais indicado para examinar a pertinência e as interfaces de um trabalho em contexto escolar. Nesta pesquisa, os desígnios de um empreendimento participado entre as três áreas caminham lado a lado com duas perspetivas de atuação do arquiteto ou urbanista. Uma, que lhe atribui o papel de mediador nos ajustes físico-espaciais que se tornam necessários na escola. Uma segunda, menos conhecida, mas premente, que o vê como um mediador capaz de fomentar a interação entre a escola e o seu território urbano. Ambas as perspetivas não se encontram sistematizadas numa lógica de trabalho interdisciplinar e, neste sentido, o tema da participação é explorado a partir de dois eixos. Um, referente à observação empírica de 12 escolas públicas, em que se interroga o papel dos processos participados como catalisadores na articulação entre projeto físico e educativo, examinando um conjunto de situações físico-pedagógicas que ampliam a compreensão de um trabalho que se pretende interdisciplinar. O segundo eixo integra o conhecimento gerado na fase empírica e relaciona-o com as questões tratadas no enquadramento teórico, à luz de princípios enunciados nas agendas internacionais relativas ao desenvolvimento urbano sustentável e ao insucesso escolar. Os resultados das escolas são analisados a partir de uma ficha informativa que correlaciona a observação no terreno com a fonte documental, clarificada com o apoio de imagens e desenhos. Este procedimento identifica arranjos educativos e espaciais de cunho interdisciplinar no ensino formal, associados a um conceito espaço-educativo de conexão que olha o edifício como um prolongamento das salas de aula, a partir da conjugação de layouts em que se fundem movimentos de circulação e de permanência, sem quebras no trabalho educativo. As recomendações feitas pelas agendas internacionais permitem refletir sobre a segunda perspetiva, o papel de relevo do espaço escolar e da linguagem no desempenho das atividades educativas e a sua relação com os processos participados. Trata-se de um encontro entre linguagens, partindo de uma linguagem conhecida, assente no desenho e no espaço (cidade e escola), na direção de uma proficiência curricular.».

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